A AEEFL perdeu no dia 09 de julho, o estimado colega Fenelon Koslowski, que durante o seu período em que trabalhou na RFFSA só deixou um bom legado e um bom exemplo, desempenhando as suas atividades, com muita responsabilidade e competência. Transcrevemos abaixo a bela homenagem do colega Jorge Luiz Ribeiro da Costa, sobre o nosso querido amigo e ex-associado: “Prezados amigos nesta data de grande pesar com a perda de nosso amigo e colega de trabalho Fenelon da Cunha Kozlowski, vem à lembrança fatos importantes na convivência com essa estimável pessoa.
Após assumir a Chefia do Departamento de Via Permanente e Obras da Leopoldina, ainda no majestoso Edifício Barão de Mauá, passados alguns meses, tivemos uma série crise de falta de dormentes de madeira para conservação das linhas férreas. Isso, se não falha a memória em torno de 1975.
Problema maior: faltava verba para aquisições.
Fui conversar com Fenelon, então Superintendente Regional de Material, da SRC, a quem a Leopoldina estava subordinada. Muito sensibilizado com o problema, pois, durante alguns anos foi engenheiro Residente em Petrópolis, responsável inclusive em manutenção da linha da Grande Serra. Conhecia muito bem o problema.
Creio que com aval do Eng. Nestor Rocha, então Superintendente Regional da SRC, saiu em campo para encontrar uma solução.
Rápidamente conseguiu formar um pequeno Grupo, ele comandando, eu como o solicitante e um Técnico da AG que trabalhava na área de material fazendo as concorrências e inspeções para aquisição de dormentes, com muitos conhecimentos do material.
Partimos de avião para Vitória, ES, o Representante da AG alugou uma camionete e partimos para o interior do Espírito Santo visitando várias madeireiras para solicitar as compras e combinar as entregas.
Foi muito útil para a RFFSA: conseguimos ótimos preços nas compras diretas, sem intermediários; a qualidade, dimensões e acabamentos dos dormentes melhoraram muito face as orientações técnicas passadas aos donos das serrarias e retornamos à base.
Em curto prazo recebemos os dormentes acabando com a crise que poderia causar sérios acidentes, inclusive no transportes dos passageiros do subúrbio da Leopoldina.
Fenelon sempre foi assim: prestativo, técnico, amigo e com grande dedicação à RFFSA.
Que descanse em paz e sua família tenha sempre o conforto de saber que Fenelon sempre foi insubstituível.”