Discursos e Notas Taquigráficas

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Concedo a palavra ao ilustre Deputado Paulo Feijó, do PR do Rio de Janeiro.

O SR. PAULO FEIJÓ (Bloco/PR-RJ. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente Inocêncio Oliveira, eu quero registrar aqui a minha preocupação em relação ao abandono de muitas rodovias e ao abandono também das ferrovias do nosso País.

Eu quero focar mais na questão do transporte ferroviário, até porque sou engenheiro da Rede Ferroviária Federal, da querida e saudosa Rede Ferroviária Federal, vítima da falta de visão, da incompetência de vários governos, que extinguiram a rede, abandonaram milhares e milhares de ferrovias no nosso País, e hoje nós vivemos o caos na matriz de transporte nacional. O custo Brasil aumentando, as rodovias congestionadas.

É lamentável, Sr. Presidente, que a ferrovia brasileira tenha sido vítima dessa incompetência. E, junto com essa incompetência, vítimas também estão sendo aqueles milhares e milhares de ferroviários que dedicaram toda a sua vida a favor do Brasil, a favor do transporte ferroviário nacional e hoje sofrem as consequências dessa covardia, desse crime que foi cometido com a ferrovia e com os ferroviários.
Nunca é tarde. Nós esperamos que a Presidenta Dilma recupere a malha ferroviária nacional, com todo esse prejuízo, mas que valorize também esses ferroviários que continuam com muita garra, luta, muita visão dos seus direitos, lutando por esse espaço.

Esperamos que o Governo Federal valorize e seja justo com a família ferroviária nacional.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

O SR. PAULO FEIJÓ (Bloco/PR-RJ. Pronuncia o seguinte discurso.) – Senhor Presidente; Senhoras Deputadas; Senhores Deputados; senhoras e senhores aqui presentes; crianças, jovens, senhoras senhores e pessoas com deficiência que me ouvem, veem, e leem pela Rádio e TV Câmara, Internet, redes sociais e, inclusive pela Língua Brasileira de Sinais – Libras, e em particular os ilustres cidadãos do meu Estado, Rio de Janeiro, a quem tenho o orgulho de aqui representar,
Retorno ao Parlamento para cobrar novos investimentos do governo brasileiro em estradas e ferrovias, que devem atuar como ferramentas do desenvolvimento nacional, mas que pelo baixo volume de recursos aplicados acabam atuando como verdadeiros freios para o crescimento do País.

As nossas rodovias federais e as nossas ferrovias, Senhor Presidente, hoje impedem que o Brasil cresça na proporção que todos nós desejamos e limitam a capacidade dos segmentos produtivos, que poderiam gerar mais empregos e renda se estiverem melhor servidos por estradas e rodovias recuperadas.

Acreditamos que o Governo Federal pode fazer muito mais com uma política de investimentos que determine, por ordem, tanto a manutenção dos modais ferroviários e da malha rodoviária atuais, atuando ainda para prever novos investimentos de acordo com o ritmo do crescimento da economia brasileira, como fazem todas as grandes nações do mundo, ou mesmo os países considerados emergentes.

Tenho carinho especial pela questão dos transportes, porque afinal de contas sou engenheiro, tendo atuado naquela que foi a maior empresa ferroviária do Brasil, uma das maiores do mundo, a nossa querida Rede Ferroviária Federal S.A.

Hoje o que presenciamos é o abandono tanto das rodovias quanto das ferrovias, principalmente estas últimas, que depois de serem concedidas à exploração da iniciativa privada se encontram um estado de completo caos, o que é muito preocupante para aqueles, como eu, que sabem o quanto as estradas de ferro podem contribuir para a geração e distribuição de riquezas em um País.

Todos nós parlamentares temos debatido todos esses pontos que levam ao desmonte da ferrovia brasileira, e atémesmo, como vinha sendo registrado até pouco, o comprometimento das rodovias brasileiras, pela ausência de um plano estruturado de desenvolvimento.

Ao mesmo tempo, como cidadão de Campos dos Goytacazes, no Norte do Estado do Rio de Janeiro, um dos maiores municípios cortados pela rodovia federal BR 101, tenho presenciado o quão é danoso o tratamento dado a esta estrada, de porte nacional, em que por anos e anos cobramos investimentos para modernização e duplicação de suas pistas,o que infelizmente acontece agora, e em um ritmo ainda bem aquém do esperado por todos.

A BR 101 tem mais do que nunca sido palco e cenário de acidentes fatais e para deixar de ser conhecida como a rodovia da morte, precisa ser modernizada, o que está ocorrendo através de investimentos da concessionária privada, mas ainda em um ritmo muito lento.

Ao concluir este discurso quero me colocar ao lado dos ferroviários e de todos os municípios que são abrangidos pela BR 101, renovando a minha luta pela conquista de melhorias e dos investimentos tão urgentes e necessários.


25 de outubro de 2013: Um ano sem o Prof. Victor José Ferreira.

A AEEFL sempre participou dos Seminários e Encontros organizados pelo Prof. Victor em prol das ferrovias brasileiras.

Recebemos, enviado pelo amigo e ferroviário Cleber Paradela, a página do Blog Em Belisário, que muito nos sublimou, mantendo sempre viva a lembrança do grande ferroviário.

Blog: Um ano sem o Prof Victor


Dep. Federal Paulo Feijó, Representante da AEEFL em Brasília, é agraciado com a Condecoração Engº Paulo de Frontin.


Comitê de Transporte Ferroviário da Câmara de Comércio e Indústria Brasil – Chile.

Nominaa Corrigida


FALECIMENTO DO EX-DIRETOR DA RFFSA ENGº RENNÉ FERNANDES SCHOPPA.

E com grande pesar que a AEEFL comunica o falecimento do Eng. Schoppa.

O velório será no cemitério Agua Verde, em Curitiba, nesta data, 12 de outubro de 2013, sendo o sepultamento às 14 horas.

Foi admitido na Rêde de Viação Paraná – Santa Catarina, como estudante de engenharia e após oito anos de serviços prestados naquela ferrovia, foi trabalhar na Administração Geral da RFFSA, na cidade do Rio de Janeiro, exercendo vários cargos importantes.

Em 1975 foi designado Diretor Comercial e a seguir, Diretor de Operações, que exerceu de 1980 a 1985.

Por sua grande competência, após a aposentadoria na RFFSA foi designado Diretor na CBTU.